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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Anfíbios

Os Anfíbios constituem uma classe de animais vertebrados, pecilotérmicos que não possuem bolsa amniótica agrupados na classe Amphibia.


Poríferos



Representante : Esponja ( animal que tem o corpo coberto de poros ) .

São considerados parazoas : animais fora do padrão normal , sem órgãos , boca ou anus . Não possuem tecidos verdadeiros , as células formam um aglomerado trabalhando de forma integrada .

Célula típica : Coanócito .

A digestão é somente intracelular . Animal filtrador , retira o alimento filtrando a água do mar , a água entra pelos poros , (com O2 e alimentos ), cai na cavidade e sai pelo osculo ( abertura superior).

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Dissecação de Sapos

Nesta animação super divertida qualquer pessoa pode aprender a dissecar sapos e conhecer os principais orgãos destes animais.
Entre no site: http://mariemarie0000.free.fr/fichiers/images/frog.swf


Solidariedade Sanguínea


Neste jogo totalmente em português você aprenderá sobre transfusão e tipagem sanguínea. Matheus de 8 anos precisa urgentemente de sangue do tipo AB-. Tente encontrar um doador compatível mas para isto terá que explorar a fala dos personagens e os objetos do ambiente. Boa Sorte!


Para jogar entre no site: http://www-usr.inf.ufsm.br/~rose/rived/objeto2g1/bio1ativ2.swf

Quizz do Sangue

O sangue é dividido em: parte sólida que inclue as células vermelhas(hemácias) e brancas (leucócitos) parte líquida composta pelo plasma e água. Este líqiuido precioso desempenha diversas funções, entre elas transporte de nutrientes, oxigênio, dióxido de carbono e serve de meio para o transporte de células de defesa do organismo. Neste jogo desenvolvido pela equipe da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) você testará seus conhecimentos sobre o sangue.

Para jogar acesse o site: http://www.museudavida.fiocruz.br/sangue/sangue_index.html


Jogo da Malária

A malária é uma das doenças mais comuns do mundo. Causada por um protozoário, esta doença é transmitida ao homem pela picada do mosquito fêmea do gênero Anopheles sp. . Para prevenção recomenda-se utilizar repelentes, mosquiteiros e inseticidas para o combate do mosquito. Veja neste jogo como é dificil ser um mosquito da malária, sugue o sangue das suas vítimas, deposites seus ovos em água parada, mas não deixe ser comido por pássaros e morcegos ou ser pego pelos inseticidas.



Para jogar entre no site: http://nobelprize.org/educational_games/medicine/malaria/mosquito.html

Cirurgias Virtuais

Cirurgias são procedimentos invasivos e requerem dos médicos bastante experiência e conhecimento. Nas animações abaixo você aprenderá um pouco sobre a rotina de alguns médicos cirurgiões. Existe ainda algumas perguntas em que você poderá testar seus conhecimentos. O jogo está em inglês, mas as instruções são bem simples. Caso não consiga entender o que está escrito, não se preocupe, escolha qualquer uma das alternativas e a resposta correta será mostrada.

Numa delas, por exemplo, será mostrado um paciente com problemas no joelho, você deverá seguir as instruções mostradas na tela e usar as ferramentas corretas durante os procedimentos. Para você que pensa em ser médico um dia, ou já estuda medicina e gostaria de aprender algo mais, abaixo segue as animações. Para acessá-las entre no site: http://www.edheads.org/activities/brain_stimulation/swf/index.htm

Plantas Carnívoras: As Plantas Contra-atacam

Elas são estranhas, porque se contrapõem a regra da natureza. As plantas carnívoras contra atacam, devoram insetos e pequenos vertebrados. São consideras por alguns verdadeira anomalia botânica. Mostram notáveis artimanhas adaptativas que as tornaram verdadeiras especialistas na sobrevivência em alguns solos antes inexplorados por vegetais. São, de fato, uma grande conquista do reino vegetal. São poucas as que realmente comem carne de animais, em especial elas preferem pequenos insetos como moscas, besouros, aranhas, formigas, mas em condições de extrema escassez de alimentos ou até mesmo por descuido de alguns animais, umas poucas espécies atacam pequenos mamíferos, aves e repteis. Mas por que fazem isto?

Resposta: Essas plantas apresentam enzimas digestivas capazes de extrair compostos nitrogenados do animal, pois em geral habitam solos pobres em nitrogênio que é essencial para suas atividades metabólicas normais, como a síntese de clorofila. As proteínas obtidas da digestão de carne animal funcionam, em geral, como complemento alimentar. No entanto, todas realizam fotossíntese, sendo assim, também produzem seu próprio alimento.

Para capturarem suas presas essas plantas apresentam diveras adaptações, algumas até mesmo bizarras: produzem líquidos grudentos, apresentam espinhos, formam barris d’agua com líquidos digestivos e paredes viscosas, imitam a forma de outros insetos, exalam odores para atrair moscas abelhas e besouros, e até mesmo possuem alguns tipos de “presas” que se fecham automaticamente.

Em romances antigos e em filmes ambientados nas misteriosas selvas tropicais, plantas carnívoras são representadas como seres monstruosos que ameaçam devorar as mocinhas indefesas, até serem implacavelmente retalhadas por caçadores com seus facões e espingardas. As apavorantes cenas desses filmes não passam de ficção. Ainda bem!


Algumas curiosidades:

Foram descobertas no século XVIII, pelo botânico inglês John Ellis quando o mesmo se deparou com estranha forma das folhas de Dionaea.

As “presas” presentes em algumas espécies (Dionaea muscipula, por exemplo) são folhas modificadas.

A maior espécie do mundo é: Nephentes rajah.

Maior parte delas são hermafroditas e se reproduzem por sementes.

Drosophyllum lusitanicum apresenta numerosos pêlos grudentos no corpo capaz de prender de uma vez vários insetos.

Algumas sementes, (como a Capsella bursapastoris), são capazes atrair, matar e digerir larvas de mosquito e protozoários. Isto favorece na geminação.



Para saber mais acesse:

Karnivoras.com

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Eclipse Solar - 15/01/2010

Milhares de pessoas na África e na Ásia assistiram a um eclipse anular do Sol nesta sexta-feira, 15. A rota do eclipse começou na África, passando pelo Chade, a República Democrática do Congo, Uganda, Quênia e Somália antes de cruzar o Oceano Índico, onde atingiu o ponto máximo. A duração máxima da anularidade – quando a sombra da Lua aparece centralizada sobre o disco solar -, foi de mais de 11 minutos, a maior prevista para este milênio. Uma duração superior só é esperada para 3043, segundo a Nasa. O eclipse prosseguiu pela Ásia, onde foi visível nas Maldivas, sul da Índia, partes do Sri Lanka, Mianmar e China.
Texto: Carlos Orsi
Edição de imagens: Nilton Fukuda







Eclipse

VAI PELA SOMBRA!

Quando um corpo celeste passa na frente de outro, acontece o eclipse. Os eclipses do Sol e da Lua despertam o maior interesse. Todos querem ver porque é um lindo espetáculo. Você já viu algum? E sabe qual a diferença entre o eclipse solar e o lunar?
Nos dois tipos de eclipses o que acontece é que o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados. O que muda é a posição de cada um.


No eclipse lunar, a Terra fica entre o Sol e a Lua. É quando vemos no céu a Lua ser encoberta pela sombra da Terra.




No eclipse solar, a Lua passa entre o Sol e a Terra, projetando sua sombra sobre a Terra.




Há vários tipos de eclipses, mas em geral podemos agrupá-los desse modo.

BELEZA TOTAL

O eclipse pode ser total ou parcial. O eclipse total do Sol ocorre quando a Lua encobre completamente o Sol. Nas regiões onde o eclipse é visível, o dia escurece e, como não há luz do Sol, dá para ver no céu os planetas e as estrelas mais brilhantes. É um fascinante "efeito especial".

No eclipse total da Lua, a Terra encobre a Lua com sua sombra. Mesmo assim, a Lua não fica "no escuro", porque os raios solares que incidem sobre a Terra são desviados pela atmosfera e acabam iluminando a Lua. Resultado: no eclipse total lunar, a Lua ganha uma cor avermelhada. Outro incrível "efeito especial" proporcionado pelo Universo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sistema Digestório

FAZENDO A DIGESTÃO

De onde provém a energia necessária para o movimento dos automóveis? Nosso corpo é semelhante a um carro. Como você acha que conseguimos energia para viver?
Um corpo é muito mais complexo que uma máquina. Ele consegue sentir emoções e pode encontrar soluções para novos problemas que surgem. Em alguns aspectos, no entanto, somos parecidos com as máquinas. Um carro necessita de algo para se movimentar. Nosso corpo também. Como conseguimos energia para correr, andar, falar, trabalhar, dormir, pensar?
Assim como um carro ou máquina qualquer, nosso corpo precisa de um combustível do qual possa retirar energia para sobreviver.
Você sabe que, sem alimentos, não conseguimos sobreviver. Do mesmo modo, um carro não consegue se movimentar se não possuir gasolina ou álcool, por exemplo.
Para que qualquer máquina se movimente, é necessário que haja um combustível que “alimente” de energia o motor.
O alimento é o nosso combustível. Mas, além de fornecer energia, os alimentos fornecem também materiais para a construção e manutenção do corpo.
Tudo o que ingerimos se transforma em outras substâncias que irão se incorporar ao nosso corpo ou liberar energia para as nossas atividades diárias. O que não for aproveitado será eliminado.
Mas os alimentos não podem se transformar em energia ou constituir partes do nosso corpo se não sofrerem modificações.
A primeira modificação é do tamanho. Você sabe que mastigamos os alimentos na boca. Mas, para que as substâncias que compõem os alimentos possam caminhar pelo sangue e ser absorvidas pelo corpo todo, precisam ter tamanho muito menor do que os pedaços produzidos pela mastigação.
A função da digestão é essa: reduzir os alimentos ao tamanho necessário para que sejam aproveitados pelo corpo.
Todos os animais, desde o menor microrganismo até um elefante, digerem alimentos. A exceção são os parasitas.
Num microrganismo, a digestão é bem simples: os nutrientes atravessam seu pequeno corpo e são digeridos por substâncias que o próprio animal produz.
Nos animais maiores, a digestão é mais complexa e envolve diversas etapas.

UM TUBO E MUITAS CURVAS

Para que os alimentos possam ser transformados em partículas menores, é necessário que eles fiquem algumas horas no nosso organismo, e que caminhem lentamente para serem absorvidos.
O nosso tubo digestório inicia-se na boca e termina no ânus. O nosso tubo digestório nada mais é do que um grande tubo, só que cheio de curvas. Ao longo desse tubo existem órgãos que auxiliam o processo de digestão, como o fígado e o pâncreas.
Observe o próximo desenho :

TUBO DIGESTÓRIO HUMANO





Esse é o tubo digestório encontrado em grande parte dos animais. Na natureza, podemos encontrar algumas variações. Em animais que se alimentam exclusivamente de vegetais, o estômago pode ser mais complexo, contendo vários compartimentos. Um desses compartimentos abriga microrganismos que digerem a celulose dos vegetais para que ela seja aproveitada pelo animal “vegetariano” . Exemplo: o boi.



Os peixes não possuem intestinos muito longos e as aves possuem duas estruturas para amolecimento e trituração dos alimentos: o papo e a moela.






Nosso intestino é bastante longo e fica todo dobrado. Além disso, a parte interna do tubo é enrugada e dobrada para aumentar a superfície. As dobras do intestino humano chamam-se vilosidades. São como os dedos de uma luva.



COMO DIGERIMOS OS ALIMENTOS?

Nossa digestão começa na boca. O alimento sofre a ação dos dentes e da saliva, que trituram e amolecem os alimentos.
A saliva é produzida pelas glândulas salivares. Contém, além de água, enzimas que iniciam a digestão dos açúcares.
As enzimas são específicas, ou seja, auxiliam apenas um tipo específico de processo.
Existem enzimas que agem sobre os açúcares, enzimas que agem sobre proteínas e outras que agem sobre as gorduras.
As gorduras são digeridas pelas enzimas, chamadas lipases. As lipases agem sobre as gorduras com a ajuda da bile, que não contém enzimas. A bile faz o papel dos detergentes, ou seja, diminui o tamanho das gotículas de gordura para facilitar a ação das lipases. Dessa forma, aumenta a superfície de contato entre a gordura e as enzimas digestivas.
As enzimas ficam dissolvidas em líquidos chamados sucos. A saliva é o primeiro desses sucos líquidos. Ela possui um tipo de enzima, a ptialina, que começa a digerir os açúcares.
Depois que o alimento passa pela boca, ele desce passando pela faringe e pelo esôfago até chegar ao estômago.
Enzimas são substâncias químicas que aumentam a velocidade de um processo químico. Por exemplo: algumas enzimas ajudam a “quebrar” os alimentos.

O ESTÔMAGO

O estômago é um “bolsa” na qual o alimento permanecerá por algumas horas, num processo de digestão normal.
As paredes do estômago produzem o suco gástrico, composto por enzimas, água, ácido clorídrico e outras substâncias. É muito importante que o suco gástrico seja ácido, pois as enzimas nele contidas necessitam de um meio ácido para atuar, se não perdem seu efeito. Essas enzimas digerem proteínas.
O estômago faz apenas a digestão inicial das proteínas. A maior parte desse processo ocorrerá, na realidade, no intestino delgado.

OS INTESTINOS

O intestino delgado é o principal órgão da digestão. Suas paredes produzem o suco entérico, que é rico em enzimas.
O pâncreas também produz um suco com enzimas, que é lançado no intestino delgado: o suco pancreático.
A bile é lançada no intestino delgado quando ingerimos alimentos ricos em gordura. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar.
Às vezes acontece de uma pessoa ter problemas na vesícula, e a única solução pode ser retirá-la.
Quando chega ao final do intestino delgado, o alimento está praticamente digerido. Em torno do tubo do intestino existe grande quantidade de vasos sangüíneos. O alimento digerido se tornou tão pequeno que consegue atravessar as paredes do intestino e dos vasos para ser distribuído pelo sangue para o corpo todo.
A função do intestino grosso é reabsorver a água que ainda existe nos restos de alimento. As fezes, que são os restos alimentares não aproveitados (fibras e outras substâncias), formam-se no intestino grosso.




Portanto, podemos concluir que é por meio dos alimentos que conseguimos os nutrientes necessários para obter energia e materiais para a construção e a manutenção do nosso corpo. Um carro se movimenta quando possui combustível, e nós, quando nos alimentamos.

EXERCÍCIOS –
1. O que acontece com os alimentos até se transformarem em energia ou fazer parte do nosso corpo?
2. Qual o caminho dos alimentos dentro do seu corpo? Responda com base no que você já sabe.
3. De maneira simplificada, podemos dizer que os dentes e a bile têm a mesma função: tornar os pedaços de alimentos menores. Por que você acha que isso é importante?

CÉLULAS - UNIDADES FUNDAMENTAIS

CÉLULAS - UNIDADES FUNDAMENTAIS

Células são pequenos compartimentos, quase sempre invisíveis a olho nu, presentes em todos os organismos, com exceção dos vírus.
Uma célula é uma “bolsinha” de matéria viva. Suas necessidades são muito parecidas com as de um organismo inteiro. Por isso, a célula pode ser considerada uma "miniatura” do organismo.

ORGANIZAÇÃO CELULAR

Por mais diferentes que sejam as células quanto à sua forma ou à sua função, todas elas apresentam algumas estruturas básicas, com papéis bem definidos. Assim qualquer célula tem um envoltório externo, que é a membrana plasmática; um material gelatinoso interno, chamado citoplasma; e uma região central (como se fosse um caroço de fruta) que é o núcleo.



Célula animal e suas organelas



MEMBRANA PLASMÁTICA

A membrana plasmática é uma “pelinha” bem fina que envolve toda a célula e tem como função regular as trocas entre a célula e o ambiente. Isso quer dizer que ela faz uma seleção das substâncias que entram na célula ou dela saem. Os biólogos chamam essa característica de permeabilidade seletiva. Você consegue explicar o significado dessa expressão?
Você já deve ter ouvido falar que quase tudo o que comemos chega até as nossas células. De maneira geral, moléculas pequenas como as de água, de oxigênio, de gás carbônico e de glicose passam com facilidade pela membrana plasmática.
Moléculas grandes, como as de gordura e de proteínas, não conseguem atravessála, sendo necessário ser digerida (quebrada) em partículas menores no tubo digestório.



CITOPLASMA

É um material gelatinoso, atravessado por uma rede de canais chamada retículo endoplasmático. Também fazem parte do citoplasma pequenas estruturas que ficam nele mergulhados, tais como as mitocôndrias e ribossomos.
O citoplasma é responsável pela transformação do alimento que penetra na célula e pelo transporte e armazenamento de substâncias no interior da célula.
O retículo é uma via de transporte muito eficiente. Ele também apresenta regiões mais alagadas, chamadas vacúolos. É ali que as reservas alimentares podem ser armazenadas.

PRODUÇÃO DE ENERGIA

Parte do alimento absorvido pela célula é utilizado como combustível. Isso ocorre principalmente com os açúcares. Os açúcares e o oxigênio entram na mitocôndria e ali reagem através de um processo de combustão liberando energia. Como resíduos, são produzidos gás carbônico e água.

PRODUÇÃO DE MATERIAL CELULAR

A célula também usa parte de seu alimento para fabricar mais material celular. As estruturas encarregadas dessa tarefa são os ribossomos. Utilizando matérias-primas que entraram através da membrana, eles fabricam substâncias especiais chamadas proteínas.
As proteínas são as principais moléculas de construção da matéria celular. Grande parte da célula é formada por elas. Assim, sintetizar (produzir) proteínas permite que a célula cresça e também substitua partes desgastadas. Crescer é o primeiro passo para que a célula se reproduza.

NÚCLEO: COMANDO CELULAR

Todas as funções de uma célula são coordenadas pelo núcleo. Assim, por exemplo, o núcleo controla a produção das proteínas, regulando a atividade dos ribossomos.
No interior do núcleo, existem pequenos filamentos chamados cromossomos, que contém a “programação” da célula. Tudo o que a célula faz depende das informações existen- tes em seus cromossomos.
Os cromossomos são constituídos por ácidos nucléicos, substâncias muito estudadas os últimos quarenta anos.

MULTIPLICAÇÃO

O núcleo celular está também relacionado com uma propriedade muito importante das células: a capacidade de multiplicação. É através desse processo que os organismos crescem e substituem partes perdidas ou desgastadas.
Quando uma célula atinge determinado tamanho, ela pode se dividir. Nesse processo, a célula inicial se parte em duas células menores.
Antes da divisão, porém, o núcleo, com todos os seus componentes se duplica. Por alguns instantes, a célula possuirá dois núcleos idênticos. Somente então o citoplasma se dividirá, formando duas células independentes, com as mesmas capacidades da célula inicial.

Exercícios

01. O que é uma célula e quais são suas três estruturas básicas?
02. Qual a função de cada uma dessas estruturas?
03. Como as células se multiplicam e qual a finalidade dessa multiplicação?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Crias de tigres brancos nasceram em Santiago do Chile

Crias de tigres brancos nasceram em Santiago do Chile

Uma fêmea de tigre branco teve 5 crias, 3 machos e 2 fêmeas, no Jardim Zoológico de Santiago do Chile. Não é um número habitual de crias, as ninhadas costumam ser mais pequenas, mas foi uma grande ajuda para a recuperação da espécie, que se encontra em vias de extinção.

Exercícios sobre plantas

1. Os órgãos das plantas apresentam aspecto variado, mas todos, directa ou indirectamente, contribuem para a sua propagação.

a- Verdadeiro

b- Falso

2. As raízes podem ser subterrâneas, aquáticas e aéreas.

a- Verdadeiro

b- Falso

3. Na flor os órgãos reprodutores são as sépalas e as pétalas.

a- Verdadeiro

b- Falso

4. Um conjunto de pétalas é uma corola.

a- Verdadeiro

b- Falso

5. Um conjunto de estames é um cálice.

a- Verdadeiro

b- Falso

6. Os órgãos reprodutores femininos são os estames.

a- Verdadeiro

b- Falso

7. A cenoura é uma raiz tuberosa.

a- Verdadeiro

b- Falso

8. A cebola é um caule designado bulbo.

a- Verdadeiro

b- Falso

9. A batata é uma raiz.

a- Verdadeiro

b- Falso

10. As pétalas e as sépalas são os ógãos de protecção da flor.

a- Verdadeiro

b- Falso

Respostas:
1-A; 2- A; 3-B; 4-B; 5-B; 6-B; 7-A; 8-A; 9-B; 10-A

Exercícios - Sangue

1. Quais os constituintes do sangue? (ordem alfabética)
    
2. As células constituintes do sangue que contêm hemoglobina são:

a- Os glóbulos brancos
b- Os glóbulos vermelhos
c- As plaquetas sanguíneas
d- Os leucócitos


3. Todos os constituintes do sangue têm origem na medula óssea.

a- Verdadeiro
b- Falso

4. Os glóbulos brancos são as células do sangue que produzem: ____________

5. Quais as células do sangue que não possuem núcleo? (ordem alfabética)
    
6. Onde têm origem alguns glóbulos brancos?
    
7. É o _____________ sanguíneo que transporta os nutrientes dissolvidos para as células.


8. O transporte de oxigénio é feito pelos(as):
a-Glóbulos brancos
b-Plaquetas sanguíneas
c-Glóbulos vermelhos

9. A coagulação do sangue só é possível graças à existência de: ______________.

10. O plasma sanguíneo é constituído por água e diversas substâncias minerais e orgânicas dissolvidas, em suspensão.
a- Verdadeiro
b- Falso

Respostas:
1- Glóbulos brancos, glóbulos vermelhos, plaquetas e plasma. Aos glóbulos brancos também chamamos leucócitos e aos glóbulos vermelhos hemácias.

2- B

3- Falso. Apenas os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas sanguíneas têm origem na medula óssea.

4- anticorpos.

5- Glóbulos vermelhos e plaquetas.

6- Nos gânglios linfáticos.

7- Plasma.

8- C

9- Plaquetas.

10- A

Exercícios sobre digestão

1. Onde é lançado o suco pancreático?

a- No estômago

b- No intestino delgado (duodeno)

c- No intestino grosso

2. Na digestão da vaca onde é que ocorre a absorção dos nutrientes?

a- Na coalheira

b- Na Pança

c- No intestino delgado

3. Na digestão das aves, onde é que os grãos de milho ingeridos são amolecidos?

a- No papo

b- Na moela

c- No proventriculo

4. A deglutição é:

a- A passagem do bolo alimentar da boca para o esófago

b- A parte inicial do intestino delgado

c- A absorção de nutrientes

5. Como se chama o resíduo final formado no intestino grosso?

a- Quimo

b- Quimo residual

c- Fezes

6. No sistema digestório das aves, o que acontece no proventriculo?

a- O alimento é amolecido

b- O alimento é atacado pelos sucos

c- O alimento é triturado

7. Como se chama a parte inicial do intestino delgado?

a- Esôfago

b- Estômago

c- Duodeno

8. No sistema digestório das aves, que acontece na moela?

a- Os alimentos são amolecidos

b- Os alimentos são atacados pelos sucos

c- Os alimentos são triturados

9. As glândulas salivares segregam:


a- Bolo alimentar

b- Saliva

c- Quimo

10. A absorção digestória faz-se principalmente no intestino grosso.

a- Verdadeiro

b- Falso

Respostas:
1-B; 2-C; 3-A; 4-A; 5-C; 6-B; 7-C; 8-C; 9-B; 10-B

Águas-Vivas


Plâncton Costeiro


Vida de Bolacha

Recifes de Coral e ''Branqueamento''

Recifes de Coral e ''Branqueamento''

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Recifes de Coral e ''Branqueamento''
Alvaro Esteves Migotto
e-mail: aemigott@usp.brEste endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
Centro de Biologia Marinha - CEBIMar/USP
Foto: Coral Madracis decactis

Coral Madracis DecactisUma associação extremamente importante para os recifes-de-coral é a simbiose que ocorre entre as espécies de corais e microalgas conhecidas como zooxantelas. Essas algas vivem no interior dos tecidos dos corais construtores dos recifes, realizando fotossíntese e liberando para os corais compostos orgânicos nutritivos. Por sua vez, as zooxantelas sobrevivem e crescem utilizando os produtos gerados pelo metabolismo do coral, como gás carbônico, compostos nitrogenados e fósforo. As necessidades nutricionais dos corais são em grande parte supridas pelas zooxantelas. Elas estão também envolvidas na secreção de cálcio e formação do esqueleto do coral. Apesar de espécies de corais serem encontradas praticamente em todos os oceanos e latitudes, as espécies construtoras de recifes (corais hermatípicos) estão restritas às regiões tropicais e subtropicais. Os recifes necessitam, geralmente, de águas quentes (25 – 30oC) e claras, longe da influência de água doce. A poluição (esgoto doméstico, vazamento de petróleo etc.) e sedimentação (sedimentos terrígenos levados para o mar devido ao desmatamento e movimentações de terra) põem em risco muitos recifes de corais, incluindo os inúmeros outros organismos que deles dependem (inclusive comunidades humanas que vivem da pesca e coleta de animais marinhos recifais).
Um fenômeno aparentemente recente – não ainda totalmente compreendido pelos pesquisadores – que tem ocorrido em todas as regiões recifais do globo de forma maciça é o branqueamento (do inglês ‘bleaching’). Trata-se basicamente da ‘perda’ dos organismos fotossimbiontes (zooxantelas) presentes nos tecidos do coral (zooxantelas ocorrem também em outros cnidários, como anêmonas-do-mar, zooantídeos, medusas , e em outros invertebrados, como ascídias, esponjas, moluscos etc., que também podem branquear). Como a cor da maioria dos hospedeiros advém, em grande parte, da ‘alga’ simbionte, seus tecidos tornam-se pálidos ou brancos. Nos corais, os tecidos ficam praticamente transparentes, revelando o esqueleto branco subjacente.

Geralmente, os tecidos de colônias branqueadas estão vivos e intactos. Entretanto, a ausência das ‘algas’ simbiontes implica em 1) ‘jejum’ compulsório ao hospedeiro, uma vez que as algas simbiontes suprem a maior parte das necessidades nutricionais do hospedeiro (até mais de 60% do carbono fixado na fotossíntese pode ser translocado da alga para o hospedeiro na forma de glicerol), e 2) diminuição das taxas de calcificação. Portanto, as partes moles e o esqueleto de um coral branqueado não crescem, e a colônia fica mais vulnerável a outros possíveis estresses, como poluição, sedimentação excessiva, colonização por macroalgas do esqueleto eventualmente exposto etc. Apesar de tudo, as colônias branqueadas podem recuperar completamente, em poucos dias ou até mais de um ano, a coloração, dependendo da espécie e do grau de branqueamento. Do mesmo modo, dependendo da espécie, intensidade e duração do estresse, a morte de parte, ou de toda, colônia pode ocorrer logo em seguida ao inicio do branqueamento, ou mesmo algum tempo depois (semanas ou meses). Nestes casos, o esqueleto será rapidamente recoberto por algas e animais sésseis, perdendo a cor branca.

Há uma diversidade relativamente grande de organismos endossimbiontes fotossintetisantes (Dinoflagellata, Chlorophyta, cianobactérias, Bacillariophyaceae, Crysophyta) encontrados em associação com invertebrados marinhos (esponjas, medusas, anêmonas, corais, hidrozoários, moluscos, turbelários, ascídias etc.). As ‘algas’, cuja densidade em corais chega a 106/cm2, provêem carbono para o metabolismo, o crescimento e a reprodução, reciclando eficientemente, também, os excretas (nitrogênio, fósforo) do hospedeiro. Corais hermatípicos depositam carbonato de cálcio mais rapidamente que os ahermatípicos, porque as algas criam um ambiente químico propício à cristalização e precipitação.

Palythoa Caribaeorum Colônia de Mussimilia Hispida
Palythoa caribaeorum (zoantídeo)
*Note a parte não branqueada, de cor marrom
à direita.
Colônia de Mussimilia hispida
(branqueada)


Antes de 1980, todos os casos de branqueamento conhecidos eram de extensão geograficamente limitada e causados por estresses claramente locais, geralmente em áreas de circulação restrita ou em recifes atingidos por furacões. Eventos de larga escala, são conhecidos apenas após o início da década de 1980, e desde então têm se tornado mais freqüentes e intensos. Provavelmente o primeiro evento de ocorrência praticamente cosmopolita ocorreu em 1980, afetando todo o Caribe e regiões vizinhas, e grandes áreas do Pacífico. Eventos de grande amplitude ocorreram em 1982/83, 1987/88, e 1993/94; outros, um pouco menores, em 1981, 1986, 1989, 1990. No Brasil, o fenômeno só foi registrado no verão de 1994 (São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco) e observado novamente no início de 1996 (São Sebastião), afetando principalmente o coral Mussismilia hispida e o zoantídeo Palythoa caribaeorum.

O branqueamento agudo é uma resposta a um estresse resultante de várias condições ambientais fora do limite normal de um determinado local. Os estímulos indutivos podem ser:

1) temperatura anormalmente alta ou baixa: quando se considera variações bruscas de temperatura, os corais são mais vulneráveis ao aquecimento do que ao resfriamento da água. Muitas espécies vivem aparentemente próximas ao limite superior letal de temperatura. O aumento de temperatura resulta num aumento da atividade fotossintetizante dos simbiontes e, conseqüentemente, numa alta concentração de oxigênio nos tecidos do hospedeiro. Isto causa um aumento nas taxas metabólicas do coral (organismos metabólico-conformadores) e aumento nas formas tóxicas do oxigênio (peróxidos), que podem danificar as células do hospedeiro e interferir nas vias bioquímicas. O branqueamento geralmente ocorre após um período cuja temperatura superficial da água do mar se eleva alguns graus acima da média histórica para aquele determinado período e local. Exposição a temperaturas 4 a 5 ºC acima da média, por 1 a 2 dias, pode ser suficiente para causar branqueamento e alta mortalidade, enquanto que a elevação de 2 a 3 ºC, e o mesmo tempo de exposição, leva a um branqueamento gradual e menor mortalidade. O branqueamento têm ocorrido em áreas aquecidas pelo fenômeno ‘El Niño’, mas também em locais e/ou anos não afetados por ele.
2) turbidez (níveis baixos de radiação solar): porque as ‘algas’ simbiontes necessitam de luz para a fotossíntese, as comunidades recifais estão limitadas à águas rasas. As taxas máximas de acresção e produtividade ocorrem entre 5 e 15 metros. Esse intervalo pode ser reduzido em locais onde a claridade da água é afetada por sedimentos em suspensão ou pelo aumento de produtividade. Associado à turbidez, altos níveis de sedimentação podem ‘sufocar’ as colônias, diminuindo seu crescimento e inibindo o recrutamento de larvas.
3) altos níveis de radiação UV: a radiação ultravioleta é capaz de danificar o material genético de todos os organismos; em condições experimentais causa branqueamento em corais. Apesar disto e de poder penetrar consideravelmente na coluna d’água (até cerca de 20 m em águas claras), alguns autores acham improvável que o UV seja uma causa importante de branqueamento em condições naturais, porque os corais contêm altos teores de pigmentos protetores, que se mantêm mesmo após o branqueamento. Além disso, corais branqueados são geralmente vistos bem abaixo do limite de penetração da luz UV. Entretanto, uma vez que as condições de insolação que elevam a temperatura dos oceanos incluem também o comprimento de onda ultravioleta, é difícil separar os efeitos destes dois fatores. Não se sabe, também, como a incidência da radiação ultravioleta vai aumentar, e se os mecanismos naturais serão suficientes para a proteção adequada dos organismos potencialmente afetados.
4) poluição: os recifes de corais se desenvolvem em regiões de águas oligotróficas [a ocorrência de recifes diminui ao longo de um gradiente oligotrófico(oceânico)/eutrófico (estuários/ressurgência/poluição)]. Eles necessitam de poucos nutrientes externos, porque possuem mecanismos internos eficientes de reciclagem de nutrientes entre si e as zooxantelas. Recifes sujeitos a altos níveis de nutrientes se deterioram devido ao aumento da turbidez decorrente da maior densidade de planctontes, e crescimento excessivo de algas filamentosas bentônicas (que nessas condições são competivamente superiores aos corais), briozoários e cracas, que acaba por afetar o recrutamento dos corais e aumentar a bioerosão.

Estudos recentes, entretanto, indicam que o aumento de temperatura da água do mar seria o causador primário do branqueamento em larga escala, e, secundariamente, o aumento da incidência de radiação UV.
Isto levou à hipótese de que os recifes de corais seriam particularmente sensíveis e vulneráveis ao aquecimento global. Há, entretanto, controvérsia se os ecossistemas recifais como um todo têm sofrido estresse climático, porque uma série de outros estresses locais causam potencialmente bleaching, podendo atuar sinergicamente com a temperatura (caso do UV, por exemplo). Não se sabe também se o branqueamento é realmente um fenômeno recente, e se em nível sub-letal é patológico ou um mecanismo adaptivo. De qualquer forma muitos pesquisadores acreditam que os recifes de coral atuariam como indicadores do aquecimento global, através do branqueamento maciço. Mundialmente, os recifes têm sido seriamente ameaçados pela atividade antropogênica: destruição física propriamente dita, sedimentação, poluição, pesca predatória, coleta etc.

O clima é comumente visto como algo estável, mesmo considerando-se as variações sazonais e de curto prazo. Entretanto, tem variado substancialmente no passado, sendo previstas mudanças no futuro próximo, particularmente como resultado da atividade humana com relação à composição dos gases da atmosfera. Ao longo de sua evolução, os recifes de coral passaram por mudanças drásticas de clima, e se espera que sejam capazes de sobreviver futuros eventos deste tipo (os cenários previstos são menos extremos que os sofridos em eras passadas). Mas a combinação destas mudanças climáticas com os atuais estresses pode se mostrar letal para muitos ecossistemas recifais.

As mudanças climáticas que já estão ocorrendo, particularmente na atmosfera mas também nos continentes e oceanos, são parte do crescente impacto humano no ambiente planetário. O efeito estufa (apesar de ser um processo natural que possibilitou a evolução da vida na terra, o equilíbrio natural dos gases estufa tem sido modificado artificial e rapidamente pela humanidade) e o buraco de ozônio poderão afetar os recifes de coral de várias maneiras:

1) aumento da temperatura devido ao efeito estufa: a temperatura global deverá aumentar entre 0,16-0,37 ºC por década, resultando num aumento global de 0,5-1 ºC por volta de 2030. Deve-se levar em conta que o aumento será maior nas latitudes altas e em terra. Este aumento não deverá ameaçar a sobrevivência dos recifes, mas os freqüentes episódios de picos extremos de temperatura aumentará a incidência de branqueamento e mortalidade, tornado-os vulneráveis a outros estresses.
2) aumento do nível do mar associado ao aumento de temperatura: provavelmente o nível do mar subirá de 1-9 cm/década, devendo-se esperar um aumento entre 15 e 90 cm até o ano 2100. Estes valores não devem ameaçar a maioria dos ecossistemas recifais (a taxa de deposição de carbonato de cálcio é de cerca de 10 kg/m2/ano, o que significa um crescimento de 3-8 mm por ano), mas poderá devastar muitas ilhas e planícies costeiras que são protegidas por recifes, incluindo nações inteiras (insulares) e grandes cidades, tornando a vida dos que dependem dos recifes difícil ou impossível.
3) alterações nos padrões normais do clima e variações em eventos climáticos extremos - precipitação, nuvens e ventos: deverão ocorrer mudanças no padrão de chuvas, aumento na amplitude geográfica, freqüência e intensidade das tempestades tropicais, e nos eventos de seca e inundações. Conseqüentemente, grandes mudanças deverão ocorrer nas regiões costeiras em termos de erosão e sedimentação.
4) mudanças na química da água do mar devido altas concentrações de CO2: acarretará mudanças de pH e do estado de saturação dos carbonatos nos oceanos. O aumento da acidez das águas superficiais, devido à maior concentração do ácido carbônico, poderá diminuir as taxas de deposição de carbonato de cálcio pelos corais, afetando o crescimento. Por outro lado, deverá estimular o crescimento e aumento populacional de muitas algas, afetando a relação competitiva entre elas e os corais.

Anêmona-do-mar Anêmona-do-mar
Anêmona-do-mar
Anêmona-do-mar
Zoantídeo Medusa ou Água-viva
Zoantídeo
Medusa ou Água-viva

  • Texto baseado na seguinte bibliografia:

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http://www.usp.br/cbm/index.php/artigos-acesso-livre/73-recifes-de-coral-e-branqueamento.html

Desenvolvimento embrionário dos Ouriços-do-Mar

Desenvolvimento embrionário dos Ouriços-do-Mar

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Desenvolvimento embrionário dos Ouriços-do-mar
Alvaro Esteves Migotto
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Centro de Biologia Marinha - CEBIMar/USP
Valéria Prospéri
CETESB
  • Espécies de Ouriços-do-Mar encontradas na região de São Sebastião

No infralitoral raso da região de São Sebastião são encontradas cinco espécies de ouriços do mar: Echinometra lucunter, Arbacia lixula, Paracentrotus gaimardi, Lytechinus variegatus e Eucidaris tribuloides.

Echinometra lucunter (Linnaeus, 1758)

Echinometra Lucunterapresenta espinhos relativamente grossos e bastante resistentes. A coloração dos espinhos e carapaça varia do marrom escuro ao negro. Conhecida popularmente pelo nome de "pindá", é uma espécie muito abundante em nossa costa, predominantemente litorânea e freqüentemente encontrada dentro de locas escavadas em rochas, em regiões de mar calmo ou batido. Alimenta-se de algas e animais incrustrantes. Ocorre desde a Flórida até o sul do Brasil, bem como em regiões costeiras de ilhas, tais como Antilhas, Bermudas, Ascenção, Santa Helena e Angola.

Arbacia lixula (Linnaeus, 1758)

Arbacia Lixulaapresenta espinhos e carapaça com coloração variando de marrom escuro a negro. Os espinhos são finos e com a ponta esbranquiçada. É uma espécie exclusivamente litorânea, encontrada principalmente sobre substrato rochoso, até cerca de 15m de profundidade. Alimenta-se principalmente de algas calcárias, ocorrendo ao longo da costa oeste africana, Ilhas Canárias, Madeira e Açores, e em praticamente toda a costa brasileira.

Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816)

Lytechinus Variegatuspossui espinhos de cor variada (roxo, verde, púrpura). Habita principalmente substratos arenosos e lodosos, mas também pode ser encontrado sobre rochas. Alimenta-se sobretudo de algas. Freqüentemente recobre-se com toda as sorte de detritos (restos vegetais, pequenas conchas, seixos etc.). Ocorre desde a Carolina do Norte (EUA) até o Rio Grande do Sul.

Paracentrotus gaimardi (Blainville, 1825)

Paracentrotus Gaimardipossui carapaça levemente achatada na face oral , com espinhos frágeis e de cor variada: verde, azul, roxo, rosa. É uma espécie litorânea que vive sobre locas escavadas em rochas; muito freqüentemente compartilha esse abrigo com outros indivíduos da mesma espécie. Na costa brasileira, ocorre do Rio de Janeiro a Santa Catarina, tendo sido registrada também para a costa de Angola e Nova Guiné.

Eucidaris tribuloides (Lamarck, 1816)

Eucidaris Tribuloidespossui espinhos grossos, cilíndricos e de ponta rombuda. A cor carapaça varia de marrom claro a marrom avermelhado. É relativamente raro na região de São Sebastião. Ocorre no Atlântico, desde a Carolina do Sul (EUA) até o estado de São Paulo.


  • Obtenção dos Gametas

Lytechinus VariegatusO desenvolvimento embrionário do ouriço-do-mar pode ser acompanhado em qualquer uma das espécies que ocorrem no litoral de São Sebastião. Recomenda-se, entretanto, a utilização de Lytechinus variegatus, por se tratar de uma espécie abundante, de fácil coleta e manutenção, e de reprodução contínua durante todo o ano. Os ouriços-do-mar podem ser coletados manualmente durante as marés baixas ou por mergulho livre. Imediatamente após a coleta devem ser levados ao laboratório e transferidos para tanques ou aquários, preferencialmente com/em sistema de fluxo contínuo de água do mar.

Apesar de possuirem sexos separados, os ouriços-do-mar não apresentam dimorfismo sexual externo. O sexo só pode ser determinado após a liberação dos gametas. Os óvulos e espermatozóides são liberados na água através dos gonóporos (localizados na região aboral); a fecundação ocorre, portanto, no meio externo. Geralmente os gametas são liberados sincronicamente, o que aumenta a probabilidade de que a fecundação ocorra. Os embriões e larvas densenvolvem-se no plâncton.
Em laboratório, os gametas podem ser obtidos através de vários métodos, tais como injeção de KCL 0,5M (Tyler, 1949), estímulo elétrico ou remoção da gônadas (Iwata, 1962; Harvey, 1954; Hinegardner, 1975; Lutz & Inoué, 1986; Kobayashi et al., 1994; Kobayashi, , 1994; ASTM, 1995; Prósperi, 1998).


Recomenda-se lavar a superfície do animal com água do mar, para remoção de fezes e outros detritos antes do início do processo de obtenção dos gametas. Nesse experimento deverá ser utilizado cloreto de potássio (KCl) 0,5M, sendo que devem ser injetados 2,5ml desta solução na região perioral do ouriço, em pontos diametralmente opostos. Após a injeção, os animais devem ser agitados suavemente, para que o KCl se espalhe pela cavidade perivisceral, facilitando a liberação de gametas através dos gonóporos, localizados na superfície aboral do animal. Se os animais estiverem maduros, a expulsão dos gameta ocorrerá após alguns poucos minutos.

Os óvulos, identificados por sua cor amarelada, devem ser coletados diretamente em água do mar. Para tanto, as fêmeas devem ser apoiadas sobre a superfície de béqueres de 400 ml cheios de água do mar filtrada, à temperatura de manutenção dos organismos, com a superfície aboral voltada para baixo, de forma que os gonóporos permaneçam imersos na água. Os óvulos deverão ser coletados até no máximo 15 minutos após o início do processo de liberação para evitar-se a coleta de óvulos imaturos, que podem vir a ser liberados tardiamente.
O esperma, identificado por sua cor branca, deverá ser coletado com pipeta Pasteur de ponta fina diretamente dos gonóporos, e mantido em béquer de 30 ml, em caixa de isopor com gelo ou em geladeira. Com isso, evita-se que os espermatozóides entrem em contato com a água do mar e, consequentemente, sejam ativados antes do início dos experimentos.
Recomenda-se a observação ao microscópio de uma subamostra dos óvulos de cada fêmea, antes da sua utilização. Os óvulos devem ser redondos, lisos e de tamanho homogêneo. Lotes de óvulos de tamanho ou formato irregular, ou com micrópila expandida, indícios de óvulos “passados”, e portanto inviáveis, devem ser descartados.

Para facilitar o processo de fecundação, aguardar a decantação dos óvulos em cada béquer, e descartar o sobrenadante. Os óvulos, contidos no pequeno volume de água restante, são a seguir peneirados através de malha de 350 µm, para retirada de fezes ou espinhos; devem ser reunidos em um béquer de 1000 ml e lavados 2 vezes. Para tanto, acrescentar água do mar, elevando-se o volume para 600 ml e aguardar novamente a decantação dos óvulos. Descartar cuidadosamente o sobrenadante e acrescentar água do mar filtrada limpa. Homogeneizar a solução por agitação suave e aguardar nova decantação, repetindo-se 2 vezes esse processo de lavagem.
Homogeneizar o esperma com um bastão de vidro, e preparar uma diluição do mesmo em água do mar, na proporção de 0,5 ml de esperma (coletado com seringa de 1ml) para 25ml de água do mar, misturando-se bem para dissolução de grumos. Essa solução deve ser preparada após o término da lavagem dos óvulos, e ser usada imediatamente para o processo de fecundação.


  • Fecundação e Etapas do Desenvolvimento

Para efetuar a fecundação em laboratório, acrescentar 1 a 2 ml da solução de esperma ao béquer contendo os óvulos e aguardar aproximadamente 5 minutos, quando ocorrerá a elevação da membrana de fecundação. Os espermatozóides que encontravam-se imóveis quando concentrados, após a suspensão em água do mar tornam-se intensamente ativos. Deve ser evitada a introdução de grande quantidade de espermatozóides para que a poliespermia não ocorra.

O óvulo (Fig. A), que tem aproximadamente 0,1 mm de diâmetro, possui uma membrana vitelina que envolve a membrana plasmática. A fecundação desencadeia um processo na região cortical do óvulo que faz com que a membrana vitelina separe-se da plasmática (Fig. B). Após esse processo, a membrana vitelina passa a ser denomominada de membrana de fecundação.

Após a fecundação, o ovo se divide inúmeras vezes (Figs D-H), atingindo o estágio de blástula (Fig. I). A velocidade do desenvolvimento depende da temperatura. A blástula é o estado anterior a um processo mais avançado, a gastrulação, durante o qual os folhetos fundamentais se organizam dando origem ao estágio de gástrula (Fig. J).


Figuras A-L: Desenvolvimento embrionário do ouriço do mar Lytechinus variegatus. A. óvulo; B. ovo fecundado; C. Início da primeira clivagem; D. estágio de 2 células; E - F. estágio de 4 células; G. estágio de 8 células; H. estágio de mórula; I. blástula; J. estágio de gástrula; L. larva pluteus


O ritmo das clivagens sucessivas do ovo dependem da quantidade de substância de reserva. Uma célula se multiplica tanto mais rápido quanto maior sua quantidade de vitelo. Os ouriços tem ovos classificados como oligolécitos, isto é, pobres em vitelo. Durante a segmentação ocorrem sulcos de clivagens meridianos e longitudinais (determina grupos de blastômeros verticais e horizontais, respectivamente).

A segmentação é igual e radial para as três primeiras clivagens. A primeira divisão celular, que ocorre cerca de 20 a 30 minutos após a fecundação (25° C), separa o ovo em dois blastômeros. Após 45 minutos, o segundo plano de segmentação promove a formação de 4 blastômeros; o terceiro, perpendicular ao eixo do ovo, dá origem a 8 células, divididas em duas camadas, sendo a superior denominada de polo animal e a inferior, de polo vegetativo.

Durante o estágio de blástula, o embrião adquire cílios, passando a a ter movimentos de rotação dentro da membrana de fecundação. Em seguida essa membrana se rompe, liberando o embrião, que passa a nadar livremente. O processo de gastrulação se inicia, através da invaginação da região do polo vegetal, formando o arquêntero (intestino primitivo).
Espículas trirradiais se formam lateralmente ao arquêntero, e darão origem ao esqueleto da larva pluteus. A larva pluteos nada e se alimenta por meio de cílios.


  • Referências Bibliográficas

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http://www.usp.br/cbm/index.php/artigos-acesso-livre/72-desenvolvimento-embrionario-dos-ouricos-do-mar.html